Caso você esteja considerando fazer uso de métodos anticoncepcionais, existem diversas opções disponíveis atualmente – desde métodos não hormonais até o uso de métodos hormonais ou esterilização definitiva.
Para o auxílio de qual método anticoncepcional é o melhor para você, deve-se levar em conta seu estilo de vida, antecedentes pessoais, uso de medicações e hábitos (incluindo tabagismo e etilismo).
Também é importante fazer um panorama geral sobre você, seu parceiro e o tipo de relacionamento entre vocês. Existem diversos casais que realizam sexo esporadicamente e não têm a necessidade de utilizar métodos hormonais, estando satisfeitos em utilizar preservativo, por exemplo. Idealmente, você e seu parceiro deverão discutir em conjunto com seu médico ginecologista para optar sobre qual é o método que trará mais benefícios para vocês.
Nem todos os métodos anticoncepcionais são apropriados para todas as situações, e o método mais apropriado depende da saúde da mulher, idade, frequência de atividade sexual, número de parceiros sexuais, desejo de ter filhos no futuro e histórico familiar de certas doenças.
Os diferentes métodos anticoncepcionais incluem:
- Preservativo masculino
- Preservativo feminino
- Espermicidas
- Diafragma
Os métodos hormonais utilizam hormônios para regularizar ou bloquear a ovulação, prevenindo dessa maneira a gestação.
A ovulação é um processo biológico natural em que o ovário libera um óvulo, facilitando a fertilização do mesmo por um espermatozoide. Os hormônios podem ser introduzidos no corpo por vários métodos, incluindo pílula, injeção, adesivo, gel transdérmico, anel vaginal, sistema intrauterino e implante subdérmico.
A depender do hormônio que será utilizado, esses métodos podem bloquear a ovulação, alterar o muco cervical ou alterar o revestimento interno do útero (endométrio).
É uma pílula que deve ser ingerida em dose única ou duas doses com intervalo de 12 horas entre elas. Tem a intenção de ser utilizada nos casos de relação sexual desprotegida ou após falha de um método, como por exemplo, ruptura do preservativo. Caso seja tomada antes da ovulação, a pílula pode atrasar ou inibir a ovulação por pelo menos cinco dias (período necessário para que os espermatozoides tenham se tornados inativos).
Além disso, a pílula do dia seguinte altera o muco cervical e pode interferir com a função dos espermatozoides. Deve ser ingerida o mais rápido possível após a relação sexual desprotegida e não deve ser utilizada como método anticoncepcional.
O dispositivo intra-uterino é um pequeno dispositivo em formato de “T” que é inserido dentro do útero para evitar gestação. Os principais tipos são:
- DIU de cobre: libera uma pequena quantidade de cobre dentro do útero, causando uma reação inflamatória que geralmente previne a chegada dos espermatozoides dentro das tubas uterinas. Caso a fertilização do óvulo ocorra, a presença do dispositivo previne a implantação do embrião dentro do útero. O DIU de cobre tem duração de dez anos.
- DIU de progesterona (MIRENA): libera uma pequena quantidade de progesterona (levonorgestrel) de forma contínua. Esse hormônio gera atrofia do endométrio e mudança no muco cervical (muco hostil). Tem um período de validade de cinco anos. Sua grande vantagem é a ação basicamente local, com poucos efeitos sistêmicos e diminuição do volume menstrual. Cerca de 50% das mulheres param de menstruar ao término de um ano de utilização do método.
É um procedimento cirúrgico no qual o médico interrompe a continuidade das tubas uterinas por meio de corte, coagulação ou sutura das mesmas. Esse procedimento bloqueia a passagem dos espermatozoides pelas tubas e consequentemente não ocorre à fecundação.
Indicado para mulheres que têm certeza de que não desejam uma gravidez futura.